O cenário de medo:
A lamentável morte precoce do cantor Gutto Xibatada levantou muitas suspeitas e criou uma rede de informações que trouxe à luz solar o grave problema dos casos de MPox em Belém e alguns interiores do Pará. Junto com informações, claro, muito “Fake News” e propagação de desinformações. Porém, o povo é como “gato escaldado que tem medo de água fria“, afinal, nunca, nunquinha, que os Governos divulgam tudo o que sabem, até para não alarmar a população. E estamos ressabiados após a pandemia da Covid 19, fato que quando contarmos as futuras gerações terão dificuldades de entender, por exemplo, que por dias e meses comércios fecharam e empresas não funcionaram.

Após a morte do cantor Gutto Xibatada, fotos em uma maca nos corredores do atendimento do sempre sufocado Pronto Socorro da 14 de Belém, com o rosto e corpo contendo manchas grandes, circularam em todas as redes sociais e grupos de aplicativos, colocando uma “pulga atrás da orelha” nos paraenses, já tão castigados durante a pandemia de Covid 19, que deixou traumas, sofrimento, sequelas e muita dor com a partida de parentes e amigos. Para completar o quadro de incertezas, boatos e mesmo publicações com imagens de pessoas com manchas, e que são consideradas, mesmo sem diagnóstico, doentes pela MPox, em nada contribuem para a informação.
O que diz oficialmente o Estado do Pará:

O secretário adjunto de Gestão de Políticas de Saúde, Sipriano Ferraz, e o secretário de Saúde de Belém, Romulo Nina, afirmaram que o Pará não apresenta, oficialmente, surto de mpox. Durante entrevista coletiva ocorrida na segunda-feira, 28 de abril, na sede da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) em Belém, ambos reforçaram que o governo do Pará e a prefeitura de Belém estão alinhados e comprometidos em fortalecer as medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença em todo o Estado.
“É oportuno tranquilizar a população de que não há surto de mpox tanto em Belém e em todo o Pará de forma oficial. O mesmo eu digo que há epidemia ou pandemia a respeito. Afirmo também que os serviços de saúde já possuem recomendações da Sespa para o monitoramento e acompanhamento da doença, para ajudar a população preventivamente”, disse Sipriano Ferraz.
Fique ligado sempre!
Os sintomas da MPox incluem:
– Febre
– Dor de cabeça
– Dores musculares
– Linfadenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos)
– Erupções na pele, que podem se transformar em lesões
Tratamento
O tratamento para a MPox é principalmente sintomático, ou seja, visa aliviar os sintomas da doença. Em alguns casos, podem ser utilizados medicamentos antivirais.
Vacina
Existe uma vacina disponível para prevenir a MPox. A vacina é recomendada para pessoas que estão em risco de exposição ao vírus, como profissionais de saúde e pessoas que trabalham com animais.
A prevenção da MPox inclui:
– Evitar contato próximo com pessoas infectadas
– Usar equipamentos de proteção individual (EPIs) ao lidar com pessoas infectadas ou materiais contaminados
– Manter boas práticas de higiene
Da Redação
Ícaro Gomes
Imagens – Reprodução/Google