Por Emanuel Pereira
Jandir Carrera Santos – ou simplesmente JANDIR, nome conhecido no cenário esportivo da Estrada de Ferro e Região do Salgado, nas décadas de 60 e 70.
Médio volante serelepe, despertou a atenção do treinador do Paysandu Gentil Cardoso, quando da visita do time bicolor a Maracanã para enfrentar o Botafogo.
Aguerrido na posição, tornou-se um volante artilheiro, logo migrando para a camisa nove, surgindo aí um implacável artilheiro.
Matreiro, excelente cabeceador, jogou ao lado de craques da sua época, como Joãozinho, Francisquinho Brito, Mascote, Juary, Pedrão, Rosário, Chote, artistas da bola que fizeram a alegria das tardes de domingo.


Vice-campeão do intermunicipal de 1964 pela seleção de Igarapé Açu e vice-campeão do mesmo intermunicipal de 1965 pela Lidem de Maracanã.
Depois de uma temporada pelos gramados da emoção, JANDIR estava jogando no time da Santa Instituição chamada Família.
Cumprindo os preceitos do Pai, o artilheiro viajou hoje para a Eterna Morada, levando consigo a certeza que na rede ainda balançava seu último gol.

Vá em paz!
Meu amigo, meu primo, meu irmão!
* O autor é escritor, poeta e historiador
