Por Jece Gomes Cardoso
Em abril, o ex-governador Simão Robison Oliveira Jatene, completará 76 anos, e os rumores que está filiado no PL, onde a existência de indicativos que poderá concorrer ao governo do estado ano que vem, ou ao Senado Federal, tem proporcionado frenesi pelos bastidores da política paraense, principalmente em meio aos algozes do governador Helder Barbalho, sobretudo daqueles que ele abandonou pelo meio do caminho. A vontade de vingança política contra o governador é bem maior que a vontade de se resolver os problemas do Pará, principalmente em segurança pública, saúde, mobilidade urbana na RMB, na geração de empregos e melhoras na educação do Pará, que tem um dos piores índices de alfabetização do Brasil, onde na região Norte: só ganhamos do Amapá.
A briga do governador do Pará com o prefeito de Ananindeua, que somente tem gerado problemas ao município ananindeuense, que passa pelos boicotes na saúde pública local, coleta de lixo e uma dívida pública que ultrapassa os 130 milhões de reais, para ser mais exato: R$ 131.308.531,17. Nesse cenário de caos, mais a falta de um candidato de Direita, os olhos se voltam para um azo à eleição majoritária do Pará em 2026, daí alguém já percebeu que a candidatura de Simão Jatene pode jogar uma água gelada nessa briga entre o Governo do Estado, Helder Barbalho, e o gestor da “República dos Ananins”, Daniel Santos, este que aliado com o vice-presidente Geraldo Alckmin não tem como sair do PSB, e possa ser que Simão Jatene no PL, lançado como postulante candidato ao governo do Estado, seja uma válvula de escape, mas para quem?
Será que a construção de uma terceira via, tipicamente de Direita, numa polarização nacional iria beneficiar quem? As duas candidaturas abraçadas com Lula?
Perguntar não ofende, mas aguça a nossa imaginação…
- O autor é jornalista, titular da A Nova Folha da RMB
